sexta-feira, 6 de março de 2009

Alfredo Marceneiro


Desde pequeno que Alfredo Marceneiro sentia grande atracção para a arte de representar e para a música. Junto com amigos começou a dar os primeiros passos cantando o fado em locais populares começando a ser solicitado pela facilidade com que cantava e improvisava a letra das canções.
Em 1924, participou no Teatro São Luiz, em Lisboa, na sua primeira Festa do Fado e ganhou a medalha de prata num concurso de fados. A 3 de Janeiro de 1948, foi consagrado o Rei do Fado no Café Luso.
Reformou-se em 1963, após uma carreira recheada de sucessos, numa grande festa de despedida no Teatro São Luiz. Dos muitos temas que Alfredo Marceneiro cantou destaca-se a Casa da Mariquinha, de autoria do jornalista e poeta Silva Tavares.
Faleceu no dia 26 de Junho de 1982 com 91 anos, na mesma freguesia que o viu nascer.
Como artista privilegiado que foi, Alfredo Marceneiro não se aprecia, venera-se. Velha relíquia do Fado, a sua memória identifica-se com o próprio Fado que, na sua voz velada, ungida de sortilégio, soava como se fosse um gemido dolente, pleno de dor e de ternura. Alfredo Marceneiro foi um ídolo do seu tempo, mas hoje goza da mesma fama, da mesma extraordinária popularidade.

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